(SATÉLITE/RADAR)
A frente fria na região sudeste do país provoca grande nebulosidade e
chuva fraca a moderada sobre o Estado do Espírito Santo, norte do Rio de
Janeiro e em parte da faixa oeste de Minas Gerais. Já Estado de São
Paulo são os ventos úmidos que sopram do mar, oriundos de um sistema de
Alta Pressão no Oceano e que fica na retaguarda da frente, é que
provocam chuva no litoral paulista. Na região norte do Brasil, os fortes
ventos nos altos níveis da atmosfera, o calor e a alta umidade do ar
influenciam bastante na chuva, de maneira moderada, e das várias
incidência de descargas elétricas no Pará. Uma massa de ar frio no sul
do País ajudou na queda das temperaturas do ar, principalmente, no Rio
Grande do Sul e Santa Catarina. Nas demais áreas do país, como em parte
da região norte e principalmente em toda a região nordeste, o tempo seco
continua a predominar e auxilia na inibição de formação de nuvens
carregadas e nos elevados valores da temperatura do ar.
(CHUVA) Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de
Desastres Naturais (CEMADEN) e o Instituto Nacional de Meteorologia
(INMET), o acumulado de precipitação (das últimas 24 horas) até às 8h40
desta manhã é de 94mm em Ubatuba, localizados no litoral norte de São
Paulo, 88,1mm em Mangaratiba, 61,2mm em Angra dos Reis, ambas
localizadas no litoral sul do Rio de Janeiro e 53,4mm em São Sebastião.
(FUMAÇA) Houve registro de fumaça de queimada nesta segunda-feira
(05/10) com visibilidade horizontal reduzida entre 1200 e 5000 metros
nos aeroportos Alta Floresta-MT, Carajás-PA, Palmas-TO, Manaus-AM e
Carolina-PA.
(NEVOEIRO) Segundo os dados dos aeródromos, a cidade de Juiz de Fora (em
Minas Gerais) e Tarauacá (Acré) amanheceu hoje (05/10) com nevoeiro,
reduzindo a visibilidade horizontal para 500 e 1000 metros,
respectivamente, sendo os menores valores registrados, até o momento, na
América do Sul.
(VENTO) Os maiores valores de rajadas de vento, nas últimas 11 horas,
foram registrados nas regiões nordeste, norte e sudeste do Brasil, com
50,8km/h, às 22 horas de ontem, em Quixeramobim (localizado no Céara),
49,3km/h às 22h de ontem no Arraial do Cabo (no Rio de Janeiro) e
49,3km/h à 0h em São Pedro do Piauí (no Piauí). (Fonte dos dados:
INMET).
(TEMPERATURAS MÍNIMAS) Nesta manhã de segunda as temperaturas diminuiram
bastante no sul do país, devido à atuação de uma massa de ar frio, e as
mínimas foram de 3,9°C em São José dos Ausentes-RS, 5,0°C em Canela-RS,
5,5°C em São Joaquim-SC e em Vacaria-RS, 5,7°C no Morro da Igreja-SC e
6,0°C em Jaguarão-RS.
(FURACÃO) Furacão Joaquin no Oceano Atlântico
O Furacão Joaquin, que atua sobre o Oceano Atlântico e entre a ilha das
Bermudas e a faixa leste dos Estados Unidos, junto com uma frente fria
provocaram chuvas fortes, várias inundações e 8 mortes na faixa leste
dos Estados Unidos, com foco principalmente na Carolina do Sul. De
acordo com a Organização Mundial da Meteorologia, desde o dia 04 de
Outubro foram registrados 361mm em no Aeroporto de Charleston (na
Carolina do Sul), 262mm no aeroporto de Columbia (na Carolina do Sul),
140,0mm na (na Carolina do Norte). Na semana passada também tivemos
registros de acumulados de até 635mm na Bahamas, deixando cerca de
350.000 pessoas prejudicadas e um navio de carga, com 28 norte
americanos e 5 poloneses, está desaparecido por mais de 40 horas após
passar perto do Furacão Joaquin, quando ele estava com a categoria 4 e
com ventos de até 250km/h, entre os dias 2 e 3/10. Essa tormenta surgiu
no último dia 28 de setembro e no momento está classificada com a
categoria 1 da escala Saffir-Simpson, que vai de 1 a 5, com ventos de
140km/h.
A tendência é de que Joaquin continue com a categoria 1 da escala Saffir
nos próximos instantes, com potencial para ventos de 150 km/h, e, junto
com à atuação de uma frente fria bem próximo a costa leste dos Estados
Unidos, provoque mais chuva forte, com acumulados acima dos 200mm, em
boa parte da faixa leste dos Estados Unidos (com foco principalmente nas
regiões da Carolina do Norte, Carolina do Sul e Virgínia) até o dia 7
de outubro.
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